Estudante da escola Ceci Badú de Sousa, o pequeno Leonardo Caicke de 12 anos, tem feito sucesso por onde passa. Aos 10 anos ele venceu o primeiro concurso de música promovido pela Prefeitura Municipal de Ibiara.
De lá pra cá, ele resolveu investir nos estudos para saber ler corretamente e seguir uma vocação que todos dizem ter herdado do avô, o sanfoneiro Eliziário Joca de 70 anos.
(Assista o vídeo gravado pelo DiamanteOnline durante uma visita ao cantor)
Morador da comunidade rural de Várzea Redonda, município de Ibiara, Leonardo revelou que seu maior sonho é seguir a carreira de cantor sertanejo, e que aprendeu a cantar e tocar violão sozinho.
Seus pais, Josefa Alves e Edivaldo Mangueira, tiram o sustento da família através da agricultura cultivada na comunidade, porém fazem todos os gostos de Leonardo tanto por ser filho único como também para lhe ver feliz, pois a maior felicidade dele é estudar e nas horas vagas tocar violão e cantar com a ajuda de uma caixa de som amplificada.
Leonardo tem feito sucesso por onde passa, pelo fato de ser uma criança muito comunicativa e esperta. Ele já participou de vários programas de rádio na região e ultimamente tem feito shows em casas de eventos.
Acompanhado do pai para onde quer que vá, o pequeno musico ibiarense disse ter repertório sobrando para 3 horas de show.
Leonardo disse ter despertado para a música ainda aos 6 anos de idade, porém só conseguiu cantar e tocar uma música completa aos 9 anos, a canção “O Rei do Baralho”.
O estudante do 8ª ano fundamental revelou que se inspira na dupla sertaneja Victor e Leo, e no cantor Luan Santana.
Avô Eliziário Joca
Eliziário é um dos sanfoneiros mais conceituados do Vale do Piancó. Ele aprendeu a tocar sanfona ainda quando era criança além de ter uma voz super afinada, ele já fez participações com Luiz Gonzaga, Pinto do Acordeon e outros músicos regionais.
WhatsApp
A comunidade onde Leonardo mora não possui serviço de telefonia móvel, porém há o serviço de internet via wi-fi, e essa foi a maneira que o sertanejo encontrou para gravar vídeos e enviar aos amigos, através do aplicativo WatsApp.
Sonho
Leonardo disse que não perde um só programa do Raul Gil, apresentado através do SBT, que já escreveu várias cartas ao programa e que não desistirá tão fácil de cantar no palco do apresentador.
O pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Guadalupe, no município de Guarabira, no Brejo paraibano, padre Adauto Tavares Gomes, chamou a atenção da população em geral e dos fieis ao fazer duras críticas ao presidente da República, Jair Bolsonaro. O religioso, em sua homilia dominical, chamou o chefe do Executivo de ‘imoral’ e de ‘genocida’ diante da postura que tem tomado frente a pandemia do coronavírus no Brasil.
De acordo com o padre, casos referente às aglomerações do Carnaval ainda não foram contabilizados, mas frisou o aumento diário da doença em todo o País. “Segundo a Secretária de Saúde do Estado, a leva do Carnaval ainda não chegou. Vai chegar pesado agora em março. Eu espero que não chegue a um lockdown, mas às vezes é necessário”, comentou, como o ClickPB apurou.
Além disso, reclamou do descumprimento da população na questão do isolamento social e destacou que não queria ser militar, “pois se e eu fosse militar, um ‘cabinha’ que botasse uma mesa na rua eu prendia na hora, levava para a cadeia. Vai ficar aglomerado lá na cadeia, mas no meio da rua não. Tem que respeitar”.
Nesse momento, o padre pontuou que o mundo vive a pandemia e esboçou às críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que desde o início da pandemia vem negando a existência da doença, e ignorando os riscos de contaminação. “Já basta aquele desorientado do presidente da República, que não tem moral. É um imoral. A palavra é essa. O presidente da República é um imoral. O homem que não tem moral nenhuma. É um irresponsável. É que estou com vontade de dizer outra coisa, mas não vou dizer não, que é pecado dizer a missa”, criticou.
O sacerdote afirmou que Bolsonaro não tem responsabilidade com a vida da população. Podemos dizer que é um genocida: alguém que tem o prazer de matar”, pois “sai na rua sem máscara, aglomerando”. Além disso, Adauto Tavares acrescentou que, quem vota “nele também é sem moral”.
O governador da Paraíba, João Azevêdo, desmentiu nas redes sociais os valores que foram divulgados pelo presidente Jair Bolsonaro, que seriam de repasses para o Estado em 2020. No Twitter, o presidente divulgou uma lista de repasses do Governo Federal para cada estado e a Paraíba aparece como tendo recebido R$ 21,2 bilhões, além de R$ 6,57 bilhões de auxílio, o que não procede segundo o governador.
”A Paraíba não recebeu R$ 21 bilhões para combater a pandemia”, disse o governador. ”Mais uma vez estão tentando confundir a população, distorcendo valores que incluem FPE, FPM, Auxílio Emergencial, entre outros que são obrigações constitucionais e não podem ser usados no enfrentamento à Covid-19”, completou.
João Azevêdo não foi o único a se queixar da postagem do presidente. Os governadores do Piauí, do Rio Grande do Sul e do Maranhão também reclamaram da forma que Jair Bolsonaro apresentou os números, que, misturando diversas obrigações federais, confunde a população levando a crer que todo o dinheiro poderia ser usado pelos estados no combate à pandemia.
”O presidente da República insiste em agredir a verdade para tentar atingir os governadores. Ele está postando contas malucas sobre recursos enviados aos estados, misturando com municípios, recursos de FPE, FPM, auxílio emergencial etc. Em suma, é um irresponsável”, escreveu o governador do Maranhão, Flávio Dino, nas redes sociais.
Ele afirmou que pretende processar o presidente. ”A mentira federal sobre repasse de recursos ao Estado do Maranhão é tão absurda que o valor ‘informado’ (R$ 36 bilhões) equivale quase ao DOBRO do orçamento do Estado em 2020. Vamos ter que, mais uma vez, entrar na Justiça por essa vergonhosa fake news”, escreveu Dino.